Em 1576 havia na cidade em
Vila Velha e no “julgado de Paripe”, uns 1.100 vizinhos brancos, além de muitos
índios mansos e já moía cana em numerosos engenhos. O número de habitantes não
crescia muito porque os escravos africanos começavam a fugir, formando
quilombos, onde se fortificavam e os brancos viviam nos engenhos e se
multiplicavam rapidamente.
QUILOMBOS DE PARIPE
Cid
Teixeira, foi a partir da instalação do transporte ferroviário e a
“aproximação” do Subúrbio com o centro da cidade que o julgado de Paripe desapareceu
e o local passou a ser um Subúrbio como outro qualquer.
IGREJAS
O bairro já foi também uma grande fazenda pertencente a Francisco de Aguiar onde foi erguida a Capela de Nossa Senhora do Ó. Sabe-se que a primitiva capela de Nossa Senhora do Ó, em Paripe já existia em 1587, pois foi citada pelo senhor de engenho Gabriel Soares de Souza, em carta ao rei da Espanha. A Paróquia em si, foi fundada em 1608, o primeiro vigário foi o padre Estevão Fernandes. A atual matriz é de construção recente.
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Ruinas da Capela Nossa Senhora do Ó em Paripe.
A primitiva capela de Nossa Senhora do Ó, em Paripe, foi construída no século 16. Sabe-se que ela já existia em 1587, pois foi citada pelo senhor de engenho Gabriel Soares de Souza, em carta ao rei da Espanha.
A paróquia foi fundada em 1608, o primeiro vigário foi o padre Estevão Fernandes. A atual matriz é de construção recente.
Atual Igreja - Centro Comunitário Nossa Senhora do Ó
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Praia de Inema- São Tomé de Paripe LOCAL PARA VERANEIOS DE PRESIDENTES DA REPÚBLICA DE BRASIL.
A partir do governo Fernando Henrique Cardoso, os presidentes utilizam esta praia como local ideal para suas férias ou descanso. Lá pode se encontrar alem da hospedagem, um cineteatro e uma capela.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
Depois das Hortas que serviam para abastecer o comercio de Salvador, Paripe contava também, recursos naturais do mar onde seus protagonistas eram os pescadores e marisqueiras que além e tirar para seu sustento vendiam na região que hora era de veraneios e fazendas. Hoje em baixa escala ainda existem marisqueiras, que perdem na luta contra a poluição e desaparecimento das áreas de mangue.
PUXADA DE REDE
MARISQUEIRAS
As antigas fábicas de cimento também fazem parte do crescimento econômico de Paripe. A IMBASA, A COSISA E CIMENTO ARATU, fizeram parte do desenvolvimento econômico de Paripe. Cia de Cimento Aratu COCISA-CIA DE CIMENTO SALVADOR IMBASA
ECONOMIA DE PARIPE ATUALMENTE
https://www.facebook.com/paripedesenvolvimento/
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5 comentários:
Parabéns Gil pelo Blog, sempre ouvi falar muito sobre o bairro de Paripe quando estava no interior e não conhecia Salvador-BA. Hoje morando aqui a mais de 2 anos e poder conhecer sobre a história desse bairro foi muito gratificante, dismitifíca esteriótipos, poís todo lugar tem sua história, guarda seus encantos e mistérios.
Blog lindo e rico em informações, é realmente uma fonte de pesquisa para estudantes e quem desejar conhecer a história de Salvador e de Paripe. Curioso, já estudei co um menino com o sobrenome Ó.
Obrigada Deise.Se quiser te levo lar para fazer um tur. Veras que coisas lindas existem agora.
É realmente interessante. Pois diz a história que esta igreja vem da Europa. E será este menino tem origem européia?
Fui criança em Tubarão, na 2a Belavista, hoje com 55 anos tenho muita saudade dos velhos tempos.
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